Martin Parr: “Os Fotógrafos De Guerra São Uns Hipócritas”

Encontro em Barcelona com o renovador da fotografia social. Martin Parr somente era só quinze anos no momento em que tomou a primeira imagem de sua carreira. Então ela pegou sua câmera, clique-clique-clique, executou a imagem sem oferecer várias voltas. “Senti que, naquele instante, era digno de inmortalizarse e fiquei viciado agora”, diz. “Meio século depois, ainda sou obcecado fazer imagens”. A estranha emoção de encontrar algo que eu adoro e capturá-lo para sempre.

E o que sente sem demora? Hoje, Martin Parr, aos sessenta e cinco anos, lembra-se daquela estampa em Barcelona. Lá tem viajado pra ceder uma palestra no congresso Photo Forum. O que ignorava é que o público compõem meio milhar de fotógrafos de casamento, quem sabe o segmento mais aclamadas do grêmio.

Mas ele, remoto de irritarse, improvisava uma palestra sobre o gênero: “eu Adoro a fotografia de casamento! “, exclama. “Estão repletos de personagens incríveis e de rituais loucos. Quando posso me cuelo em casamentos fora e ponho-me a fazer fotos”. Também eram desconhecidos os freguêses daquele fish and chips que retratou em uma etapa capital da história da fotografia. Porque Parr não apenas é um artista famoso: também é um revolucionário. Em Frente à épica dos fotógrafos clássicos, ele concentrou-se no absurdo da vida cotidiana. De Frente pra comemoração do branco e preto, ele optou na cor mais chicloso.

, E de frente para a formosura academicista, ele apostou o feísmo irônico. Agora, prontamente tornou-se um dos fotógrafos mais influentes -e imitated – de sua era, tudo isso soa trivial. Mas, pela época, representou um estímulo ao estabelecido. Arreciaron as críticas para sua frivolidade -chegaram a tacharle de fotógrafo “fascista”-, porém, em 1994, conseguiu ser aceito pela lendária agência Magnum, por um só voto de margem. E, de imediato a partir de dentro, ele convenceu seus amigos do valor de sua proposta: em 2014, foi eleito presidente, cargo que ocupou até há poucos meses.

  • 3 Terno de mergulho
  • seis Concepção (Tucumán) por 2 a um (gols de Guerrero e/c e Andreuchi)
  • Falta de um acordo em relação à veracidade dos dados do postagem
  • 1 História 1.1 Origem e primeiros anos do futebol competitivo pela região

DUBLIN, 1975. (Martin Parr / Magnum). Martin Parr herdou tua paixão, seu avô, um fotógrafo amador e qualquer coisa obsessivo. Em tuas visitas a Bradford, no coração industrial da Inglaterra, saíam juntos para retratar paisagens. No início, usava branco e preto, como a maioria dos fotógrafos de sua data: simplesmente, “era o que se fazia”.

nesta época, iniciou o seu projeto mais famoso: The Last Resort. Numa turva zona de férias de New Brighton, perto de Liverpool, dedicou-se a retratar o lazer da classe operária. Fez isso sem filtro: seus protagonistas eram turistas absurdos que vestiam mal, e empachaban de comida lixo e cerveja quente. O escândalo foi instantâneo: os clássicos o acusaram de rejeitar seus retratados, de remexer em sua indignidade, de frivolizar com a ignorância alheia. Em suma, de ser um operador sensacionalista. Seu próximo trabalho, a respeito do turismo, lhe tornou ainda mais popular.

Ali estão várias de tuas imagens mais emblemáticas, como a mulher que se torra em Benidorm ou os turistas que posam perto à Torre de Pisa numa patética coreografia. Parr pegou todos os temas, os subverteu e conseguiu que o turismo de massas nunca se visse similar. “Os clichês se tornam clichês porque são certos”, diz.

“Eu adoro de começar com coisas conhecidas por todo o mundo e, a partir daí, transformá-las”. Em Barcelona, tendo como exemplo, concentrou-se pela Sagrada Família e o Parque Güell. Assim, demonstrou que as fotos convencionais, com sua higiene perfeição, são uma falsidade socialmente aceita: “você Vai lá e está abundante em pessoas. É inadmissível replicar as imagens que você vê em cartões postais, porque são falsas”. FLÓRIDA, 1998. (Martin Parr / Magnum) A comida é outra de suas paisagens comuns.

Imagens descontextualizadas, analíticas, desprovidas de atração pro representado; sejam bizarros contentores de fast food ou pratos elaborados com O Bulli. O propósito macro descarna um mundo”, ironicamente, cruel e depressivo” por intermédio de composições hiper-realistas. Aos sessenta e cinco anos, Parr e ainda viaja de modo compulsiva. Publicou inúmeros livros ao ano, dada dezenas de conferências, organiza exposições de outros autores e acaba de lançar a tua própria fundação.