Música Em Si Mental: O Dia Em Que Deficientes Intelectuais Tocou Numa Orquestra Sinfônica

Imagine uma orquestra. E um auditório. E diversos smoking e vestidos de noite. E neste momento imagine que entre os músicos profissionais há dez que não o são. Vão vestidos como os outros e levam instrumentos como os outros.E eles vão tocar deste jeito que você começar esse conto. Porque, hoje, os 10, são músicos. “O trombone se fala. Eu sopro e soa como o vento.

E eu entendo o piá do conto”. Diz Ivan Antona, cara de vagabundo, acostumado a apresentar na central de uma Fundação e também no “British Ladys” O “Sim, a loja das senhoras britânicas que vendem roupas de segunda mão. British Ladys, British Ladys”. Nada, homem. British Ladys. Estamos no café de músicos do Auditório Nacional.

  • Quatro Salas de massagem
  • Linha Cemitério de El Salvador
  • dois Com placa de Santa
  • dois Km de chegada David da Fonte com os 3 melhores. Diante têm Veloso e Marzano

É dezessete de janeiro. Faltando sete minutos pro concerto da Orquestra Sinfônica da Comunidade de Madrid (Orcam). Sete horas para que comece o começo deste texto. Quando for de noite, Ivan e seu trombone, José e o xilofone ou Paulo e a sua trombeta, terão terminado de fazer história. E neste instante vamos contar.

Até por aqui, o louvável. A partir de por aqui, o insólito. Não é que as pessoas com diversidade funcional tocam, todavia que o façam, juntamente com os músicos de uma orquestra em um concerto. Isto é, que faça parcela do grupo. Embora seja uma nota, um acorde, uma melodia.

isso É, que sejam bem como orquestra. Embora seja vinte e quatro minutos. A aventura é conhecido como Mosaico de Sons e leva cociéndose 2 anos em oficinas de 14 de orquestras sinfônicas espanholas. A peça escolhida é A flor mais vasto do mundo, uma obra que Emilio Aragón, compôs sobre o conto de José Saramago, e que ele dirige em cena.

A superior flor do mundo. “A sua atividade não necessita de uma guerra excessiva, porém há que fazê-lo no momento oportuno e de forma justa. Não é um concerto extravagante. A integração dessas pessoas consegue-se melhor em um concerto comum”, aponta Mikel Canada, criador de Mosaico de Sons. E por isso, 228 pessoas com deficiência mental se sobem em janeiro, fevereiro e março a quatrorze cenários de violinos, pianos, trompetes, chelos, clarinetes, oboés, tubas, harpas ou timbales. Com smoking e vestido de noite. A viagem começou no dia doze de janeiro, em Campinas e terminará, 13 orquestras e 1.000 músicos depois, a 25 de março em Barcelona.

E agora vamos retornar a Madrid. Terça-feira, 17 de janeiro. É meio-dia e faltam sete horas pra programa no pescoço e as borboletas no estômago. E pros aplausos. No café, há um ruído ordenado de nervos. Há músicos, caras com Downy, sem pavor, um rapaz interrompendo a fogonazos autismo e famílias felizes.

Elena Jerez, ex-flauta transversal na Orcam, coordena Mosaico de Sons em Madrid. “Eu Nunca vi entender a ninguém como essas pessoas. Isso dizem os músicos. Como Jonatan Sevilha, que toca a tuba da orquestra e foi conduzido a Raul Camada no trombone.

“Não ensinamos notas, todavia sons. Com gestos visuais-lhes indicávamos que é robusto e que é o piano, que tinha que durar mais ou menos. E que tinha um diretor que escoltar. Temos entendido que todos nós temos capacidades para tudo. Eu tenho por causa de eles possuem uma experiência infinitamente superior à nossa. Não é coisa de políticos; se a sociedade quer, juntar-se-ão”. Ele resume José Miguel Martínez, Viriato, um dos trombones da orquestra: “Para alguma coisa, o deficiente sou eu. Todos nós somos portadores de deficiência e todos nós somos capazes.